A primeira-ministra, Jacinda Ardern, lamentou a perda (a vigésima sétima por covid-19 na Nova Zelândia desde o início da pandemia), considerando que a primeira morte desde 16 de fevereiro é uma “triste lembrança” da importância das medidas de contenção do vírus.
O Governo da líder trabalhista confinou os mais de cinco milhões de habitantes do país no dia 17 de agosto após detetar um caso de transmissão comunitária na cidade de Auckland, o primeiro desde o passado dia 28 de fevereiro.
As medidas foram aliviadas após duas semanas, exceto no caso da cidade de Auckland (a mais populosa, com 1,7 milhões de habitantes), que permanece confinada por ser o epicentro do atual surto, e onde hoje foram registados vinte casos, o que confirma a tendência de queda dos últimos dias.
A Nova Zelândia, que é um dos países desenvolvidos com a menor taxa de vacinação, foi reconhecida mundialmente por seu controlo eficaz da pandemia, que consistiu no encerramento das suas fronteiras e na realização de confinamentos duros e precoces.
Desde o início da pandemia, o país oceânico registou 3.392 casos de covid-19 e 27 mortes.
A covid-19 provocou pelo menos 4.539.397 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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