Roménia impõe recolher obrigatório noturno para não vacinados após aumento dos internamentos

25 de Setembro 2021

A Roménia vai impor este fim de semana um recolher obrigatório noturno para não vacinados em várias regiões após o país ter registado um aumento dos internamentos nas UCI e quando apenas um terço da população adulta está vacinada.

O recolher obrigatório noturno vai ser aplicado de sexta-feira a domingo entre as 20:00 e as 05:00 nas localidades que tenham registado mais de seus casos diários de covid por cada mil habitantes.

A proibição de sair à rua não afetará quem tem a vacinação completa, e que deverão estar munidos do certificado de vacinação durante as deslocações noturnas.

O recolher obrigatório será aplicado a partir de hoje em 40 municípios, na sua maioria com poucos habitantes, mas que ultrapassaram o limite de seis casos para cada mil habitantes estabelecido pelas autoridades romenas.

Segundo o balanço oficial hoje divulgado, estão internados 1.116 doentes nas unidades de cuidados intensivos (uci) do país. O país balcânico tem atualmente cerca de 20 milhões de habitantes.

O número de casos graves de covid-19 disparou nas últimas semanas na Roménia, o segundo país da União Europeia (UE), e apenas à frente da vizinha Bulgária, com menos população vacinada.

Devido a este novo surto, os hospitais em províncias como Cluj e Timis estão sem camas disponíveis para atender nas uci os doentes infetados. Segundo dados oficias citados pelos ‘media’ locais, na capital Bucareste apenas existem duas camas livres nas uci.

A nível nacional, existem 23 camas livres destinadas a doentes graves de covid, com as autoridades a tentarem novos espaços para os internamentos.

A covid-19 provocou pelo menos 4.725.638 mortes em todo o mundo, entre 230,52 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.947 pessoas e foram contabilizados 1.065.633 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

LUSA/HN

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