“O aumento dos preços da energia atinge o mundo inteiro. Estamos, desde logo, a apoiar os franceses e agora devemos dar respostas sustentáveis e coerentes à transição ecológica em curso. Esta é a minha mensagem ao G20”, sustentou Mácron numa nota publicada nas suas redes sociais.
Além disso, Macron afirmou na reunião, à porta fechada, perante os restantes líderes mundiais que, para acelerar a recuperação económica após a pandemia, é necessária a cooperação com os países mais vulneráveis.
Neste sentido, propôs que o G20 – o grupo das maiores economias do mundo, que representa 80% da riqueza e 60% da população globais – partilhem 100 mil milhões de dólares (cerca de 86.500 milhões de euros), com o apoio do Fundo Monetário Internacional, também presente na cimeira de Roma.
“A França está empenhada em fazê-lo. Outros membros do G20 estão a juntar-se a nós. Peço aos nossos parceiros que façam o mesmo”, apelou.
Macron defende que esta colaboração deve também estender-se à campanha de vacinação, pelo que pediu a seus aliados do G20 que “intensifiquem os esforços” para compartilhar a vacina: “Solidariedade, transparência, alianças produtivas: juntos venceremos o vírus”, defendeu.
A capital italiana acolhe este fim de semana os chefes de Estado ou de governo dos países do G20, contando com a participação do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e de países como Espanha, Alemanha, Reino Unido, Canadá, mas sem a presença dos presidentes russo, Vladimir Putin, e chinês, Xi Jinping, que participam por videoconferência.
Da América Latina compareceram o presidente da Argentina, Alberto Fernández, e do Brasil Jair Bolsonaro, enquanto do México marca presença o ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, em representação do Presidente Andrés Manuel López Obrador.
No seu primeiro encontro presencial desde o início da pandemia, o G20 abordará temas como o compromisso de atingir a descarbonização até 2050, a imposição de um imposto mínimo de 15% para as grandes empresas multinacionais e como aumentar o envio e a produção de vacinas, nos países mais vulneráveis e com menos recursos.
LUSA/HN
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