A responsável da saúde falava durante uma reunião da comissão multissetorial para a prevenção e combate à Covid-19, na qual explicou que os certificados digitais, tal como os cartões de vacinas são documentos nacionais, uma vez que não existe um certificado global.
Por isso, os cidadãos nacionais devem transcrever a sua vacinação no país de destino, de acordo com as regras locais.
“O mecanismo existente válido é a transcrição de vacinação e temos, em condições de reciprocidade, desde que cumpram os devidos requisitos, estado a transcrever certificados internacionais”, incluindo da União Europeia, China, Índia, Canadá, entre outros.
No caso de Angola, foram já emitidos 1.361 certificados, lista encabeçada pela China, com 374 certificados, seguida de Portugal, com 325, e Estados Unidos da América, com 111.
A nível nacional foram emitidos mais de 990 mil certificados digitais, revelou Helga Freitas, apontando algumas dificuldades que necessitam de intervenção manual.
O principal problema tem a ver com o facto de o utente não colocar o número correto para receber a SMS no telemóvel ou validar os seus dados antes de emitir o certificado.
Angola quer chegar ao final do ano com 60% da população-alvo vacinada com pelo menos uma dose (cidadãos com mais de 18 anos), sendo necessário para isso vacinar 190 mil utentes por dia.
No entanto, há mais de oito milhões de pessoas sem qualquer dose.
Até ao momento foram administradas 9,8 milhões de doses, mas apenas 20% dos cidadãos do grupo alvo estão totalmente imunizados.
LUSA/HN
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