“Como profissional de saúde, a todos os pediatras e a todos os médicos de medicina geral e familiar, a todos os profissionais de saúde com competência nesta matéria, fazer um apelo para que se envolvam neste processo [da vacinação das crianças]”, disse aos jornalistas o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, à margem de uma visita ao centro de vacinação de Gondomar (Porto).
Para António Lacerda Sales é “muito importante” o envolvimento dos profissionais de saúde que constroem, por um lado “um capital de confiança” e, por outro lado, “esclarecem o país e esclarecem os pais”.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde anunciou hoje que as crianças dos 9 aos 11 anos que não têm autoagendamento para a vacina da covid-19 vão poder vacinar-se esta tarde nos centros de vacinação do país.
“Gostaria de dizer que hoje mesmo, durante a tarde, as crianças de nove, 10 e 11 anos, que por qualquer razão não se conseguiram agendar [a vacina] poderão vir ao centros e vacinação e com certeza que serão vacinadas”, declarou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, à margem de uma visita ao centro de vacinação de Gondomar (Porto).
Cerca de 77 mil crianças de nove, 10 e 11 anos começaram hoje a ser vacinadas contra a covid-19, um processo que se prolonga pelo fim de semana, com os centros reservados apenas para esta faixa etária.
Hoje e domingo é o primeiro período destinado a vacinar os menores entre os 5 e os 11 anos, com o Governo a estimar que as segundas doses da vacina pediátrica da Pfizer sejam administradas entre 05 de fevereiro e 13 de março do próximo ano.
Até lá, está previsto que, entre 06 e 09 de janeiro, sejam vacinadas as crianças que têm entre 9 e 7 anos, ficando reservados os dias 15 e 16 para a administração da primeira dose ao grupo dos 6 e 7 anos, enquanto a 22 e 23 do mesmo mês serão vacinadas as de 5 anos.
As crianças com comorbilidades terão prioridade para serem vacinadas, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica, bastando que se se dirijam aos centros para receberem a vacina contra o SARS-CoV-2.
LUSA/HN
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