Pandemia provocou 228.081 mortos e mais de 9,5 milhões de casos em África

31 de Dezembro 2021

A pandemia de covid-19 já provocou 228.081 mortos em África, onde foram registados 9.594.088 casos, dos quais 8.603.499 recuperaram da doença, segundo dados oficiais regionais ontem divulgados.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), a África Austral continua a ser a região mais afetada do continente, com 4.674.782 casos e 113.742 óbitos associados à covid-19.

Nesta região, encontra-se o país mais atingido pela pandemia, a África do Sul, que contabiliza 3.433.554 casos e 90.935 mortos.

O norte de África, que sucede à África Austral nos números da covid-19, atingiu os 2.716.762 infetados e 74.992 óbitos associados à doença.

A África Oriental contabiliza 1.169.144 infeções e 24.681 mortos enquanto a região da África Ocidental regista 723.795 casos e 10.506 mortes.

A África Central é a região do continente com menos casos de infeção e de mortes: 310.125 casos e 4.160 mortes, respetivamente.

Em relação aos países africanos de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 179.272 casos e 1.988 mortes, sendo seguido de Angola que registou 76.787 infetados e 1.756 óbitos.

Cabo Verde regista 351 mortes associadas à doença e 39.947 infeções, a Guiné Equatorial 175 óbitos e 13.637 casos, a Guiné-Bissau contabiliza 149 mortos e 6.474 infetados e São Tomé e Príncipe 57 óbitos e 3.819 infeções.

O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.

A covid-19 provocou mais de 5,42 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

LUSA/HN

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