De acordo com dados divulgados no sábado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), o número de mortes desde o início da crise pandémica, em março de 2020, já chega a 619.105, enquanto o número total de infeções subiu para 22.291.507.
Em alguns Estados, as autoridades receiam que após as comemorações da passagem de ano, que em muitas cidades levaram milhares de pessoas até à praia, venham a aumentar os casos da variante Ómicron.
O receio é maior no Rio de Janeiro, onde nas últimas 24 horas as autoridades confirmaram que estão a analisar cerca de 300 novos casos que podem corresponder à nova variante do coronavírus.
Segundo o Ministério da Saúde, foram verificados 128 casos relacionados com a variante Ómicron em todo o Brasil, embora estudos privados indiquem que a nova variante já é responsável por cerca de 37% das novas infeções diárias, percentagem que em algumas regiões pode chegar aos 70%.
Mesmo assim, o país segue quase sem restrições, apesar de ser um dos mais atingidos pela pandemia no mundo, após uma incidência muito forte durante os primeiros meses de 2021, que vinha diminuindo no final do ano graças ao avanço do processo de vacinação.
Segundo dados oficiais, o número de mortos em 2021 chegou a 424.107, face aos 194.949 óbitos em 2020.
O mesmo aconteceu com os contágios, que passaram de 7,67 milhões em 2020 para 14,61 milhões em 2021.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
LUSA/HN
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