Portugal melhora indicadores e posiciona-se no décimo da UE e 16.º do mundo com mais novos contágios

14 de Fevereiro 2022

Portugal passou de sexto para décimo país da União Europeia com mais novos casos diários de contágio com SARS-CoV-2 e passou nono para 16.º no mundo, segundo o 'site' Our World in Data.

De acordo com os dados estatísticos atualizados à data de hoje, o Estado-membro com maior média de novos contágios por milhão de habitantes a sete dias continua a ser a Dinamarca, com 7.970, seguida dos Países Baixos (7.010), Letónia (5.240), Estónia (4.280) e Eslováquia (4.000).

Portugal apresenta uma média de 2.380 casos neste indicador, descendo dos 4.270 da segunda-feira passada.

A nível mundial neste indicador, e considerando apenas os países e territórios com mais de um milhão de habitantes, no topo da lista encontra-se igualmente a Dinamarca, seguida dos Países Baixos, Letónia, Geórgia (5.010) e Islândia (4.820).

A média europeia neste indicador desceu esta semana de 2.450 para 2.000, enquanto a mundial baixou de 352 para 296.

Quanto à média de mortes diárias atribuídas à Covid-19, desceu esta semana em Portugal 5,1 para 4,3, abaixo da média europeia, que esta semana subiu de 4,3 para 4,7.

O Estado-membro com maior média de mortes diárias a sete dias é a Bulgária com 13,1, seguida da Croácia, com 11,7, da Hungria (9,1) Grécia (09) e Eslovénia (7,2).

A média europeia neste indicador está em 4,7 e a mundial em 1,3.

Bósnia-Herzegovina (13,6), Bulgária, Geórgia (12,3), Croácia e Macedónia do Norte (11,5), são os países com mais de um milhão de habitantes que apresentam as maiores médias de mortes diárias atribuídas à Covid-19 a nível mundial nos últimos sete dias.

A Covid-19 provocou pelo menos 5.799.910 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.530 pessoas e foram contabilizados 3.085.260 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante do mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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