“Neste momento, temos, felizmente, uma taxa de vacinação [contra a covid-19] completa na Madeira superior a 90% e a taxa de mortalidade relativamente à covid-19 é inferior a 0,8%”, disse Miguel Albuquerque, salientando que, portanto, existem condições, “com relativa segurança”, de prescindir do uso de máscara no exterior.
O governante madeirense falava na Escola Básica Horácio Bento de Gouveia, no Funchal, onde entregou os prémios do concurso “A Pandemia Ainda Não Acabou”, destinado a alunos do 1.º, 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário da região autónoma, que submeteram um total de 239 trabalhos.
“Tomamos as medidas em consonância com a realidade e em função das orientações da Direção Regional de Saúde”, afirmou Miguel Albuquerque, adiantando que essas medidas têm sido definidas e executadas “com cuidado” e de “forma progressiva”.
A obrigatoriedade do uso de máscara em espaços fechados vai manter-se em vigor na Madeira.
Em fevereiro, as autoridades regionais anunciaram que passariam a divulgar o boletim epidemiológico de covid-19 uma vez por mês, limitando a informação diária ao número de óbitos associados à doença e de internamentos hospitalares.
De acordo com os dados mais recentes da Direção Regional de Saúde, referentes a terça-feira, 49 doentes infetados com SARS-CoV-2 estão internados nos hospitais da região, um deles em cuidados intensivos.
A Madeira regista um total de 211 óbitos associados à doença desde o início da pandemia.
Os dados da autoridade regional diferem dos apresentados pela Direção-Geral da Saúde (DGA), que reporta 193 mortos na região desde março de 2020.
A DGS reporta, por outro lado, um total de 83.389 casos de infeção confirmados no arquipélago desde o início da pandemia.
A covid-19 provocou pelo menos 5.996.378 mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na segunda-feira.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 21.248 pessoas e foram contabilizados 3.352.874 casos de infeção, segundo dados de terça-feira da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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