Assembleia Municipal reivindica reforço dos serviços médicos em Idanha-a-Nova

4 de Maio 2022

A Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova reivindicou, em moção, o reforço dos serviços médicos e administrativos no centro de saúde e extensões de saúde do concelho, de modo a garantir as necessidades das populações.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, o município de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco, referiu que a moção apresentada pelo grupo municipal do PS foi aprovada por unanimidade.

No documento, a Assembleia Municipal de Idanha-a-Nova “reivindica junto do atual Governo e da Administração da ULSCB [Unidade Local de Saúde de Castelo Branco] o reforço dos serviços médicos e administrativos no centro de saúde e extensões de saúde, sitas no concelho de Idanha-a-Nova, no sentido de garantir uma resposta de qualidade às necessidades das populações”.

A Assembleia defendeu também que a prestação de cuidados de saúde por parte do Serviço Nacional de Saúde “deverá ser ainda desenvolvida em articulação estratégica com a Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e as Juntas/Uniões de Freguesia”.

A Assembleia Municipal realçou que a escassez de médicos de família é um problema transversal a todo o país, “mas que urge resolver”.

Disse ainda entender que o município e as restantes autarquias tiveram sempre um papel proativo nas questões relacionadas com a saúde e têm sido determinantes para o SNS manter em funcionamento o centro e extensões de saúde no concelho, assegurando instalações, manutenção e limpeza dos espaços, recursos humanos e materiais.

“Têm sido transmitidas de forma atempada pela Câmara e Juntas/Uniões de Freguesia à ULSCB as necessidades ao nível de médicos, administrativos, equipamentos e infraestruturas de saúde”, sustentaram os deputados municipais.

“A estratégia da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova no domínio da saúde é e será sempre entendida como um apoio de colaboração e parceria com a ULSCB, não podendo nunca ser entendida como intervenção substitutiva da missão e obrigação da ULSCB”, concluíram.

A moção foi enviada para o primeiro-ministro, António Costa, ministra da Saúde, Marta Temido, e presidente do Conselho de Administração da ULSCB, José Nunes.

LUSA/HN

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