Num comunicado divulgado na quarta-feira à noite, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explicou que os seus diretores votaram por unanimidade em favor da aprovação do uso do medicamento na população desta faixa etária e não impôs restrição de aplicação para crianças imunossuprimidas.
“Devido ao histórico de uso extensivo da vacina CoronaVac em crianças de 3 a 17 anos na China e no Chile, em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos no Brasil e entre outros países, sem que tenham surgido alertas de segurança, considero que os gestores de saúde, com base na análise da circulação viral e das necessidades de saúde pública, podem orientar a vacinação com a CoronaVac em crianças a partir dos 3 anos de idade”, destacou Meiruze Freitas, diretora da Anvisa que relatou o pedido de uso emergencial da vacina.
Para a avaliação desta nova indicação de faixa etária apta a tomar CoronaVac contra a Covid-19, a Anvisa frisou ainda que “contou com as informações submetidas pelo Instituto Butantan, com dados de pesquisas feitas no Chile, onde a vacina já é utilizada nesta faixa etária, resultados de pesquisas sobre vacinação contra Covid-19 no Brasil, pareceres das sociedades médicas convidadas, evidências de vida real e dados de literatura científica publicados”.
A autorização de uso emergencial da CoronaVac permite que a faixa etária de 3 a 5 anos possa ser vacinada no Brasil, onde receberá a mesma dose que hoje já é aplicada nas faixas etárias de 6 a 17 anos e nos adultos.
O início da imunização nas crianças acima de 3 anos depende ainda da autorização do Ministério da Saúde.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 674.482 vítimas mortais e mais de 33 milhões de casos confirmados de Covid-19.
LUSA/HN
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