Esta versão da vacina, a primeira no mundo, consiste numa dose de reforço, visando metade a variante original do vírus e metade a variante Ómicron.
A nova versão “provoca uma forte resposta imunitária” contra ambas, incluindo as linhagens Ómicron BA.4 e BA.5, com “baixos efeitos colaterais” semelhantes aos observados com os soros originais, informou a Agência Reguladora de Medicamentos e Dispositivos Médicos (MHRA) em comunicado.
A MHRA aprovou a nova geração da vacina “para doses de reforço para adultos” por considerar que esta “atende aos padrões de segurança, qualidade e eficácia do regulador britânico”.
Os efeitos colaterais observados são “tipicamente fracos e semelhantes aos observados para os soros originais”, adiantou.
“O que esta vacina bivalente nos dá é uma ferramenta mais afinada para nos ajudar proteger contra esta doença à medida que o vírus continua a evoluir”, disse a diretora da MHRA, June Raine, num comunicado à imprensa.
O diretor-geral da Moderna, Stéphane Bancel, sublinhou, citado pela Agência France-Presse (AFP), “o importante papel” que esta “nova geração” de vacina pode desempenhar na proteção contra a covid-19.
Na semana passada, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) disse que previa a aprovação, no outono, de uma vacina Pfizer/BioNTech contra a Covid visando as linhagens BA.4 e BA.5 da variante Ómicron, muito transmissível.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou em julho que a pandemia está “longe de terminar”, devido à disseminação de linhagens da Ómicron, ao levantamento das restrições sanitárias e à diminuição dos exames.
Os casos de covid-19 aumentaram globalmente no final da primavera e início do verão, impulsionados por variantes mais recentes e prevês que os casos voltem a aumentar no outono e no inverno.
O Reino Unido é um dos países mais afetados na Europa pela pandemia, com quase 180.000 mortes associadas à covid-19.
LUSA/HN
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