Numa nota de imprensa, a Câmara de Leiria, liderada por Gonçalo Lopes (PS), adianta que estão garantidos médicos para os estabelecimentos de saúde que estavam encerrados devido à falta daqueles profissionais de saúde.
Os médicos foram contratados no âmbito do projeto “Bata Branca”, com o objetivo de garantir o acesso a cuidados de saúde primários aos utentes sem médico de família nas freguesias de Bajouca, Bidoeira de Cima, Milagres e Regueira de Pontes e nas uniões das freguesias de Colmeias e Memória, Monte Real e Carvide, Monte Redondo e Carreira, Santa Eufémia e Boa Vista, Santa Catarina da Serra e Chainça e de Souto da Carpalhosa e Ortigosa.
Os horários de atendimento para a próxima semana já estão disponíveis no ‘site’ do Município de Leiria e serão atualizados semanalmente.
O ‘Bata Branca’ é um projeto do Município de Leiria, em colaboração com a Unidade de Saúde Local da Região de Leiria e a Santa Casa da Misericórdia de Leiria, que pretende afetar uma bolsa de 22 médicos, com um total de 168 horas semanais, existindo possibilidade para reforçar o financiamento, caso seja necessário, acrescenta a nota de imprensa.
No final de novembro, a vereadora com o pelouro da Saúde, Ana Valentim, referiu à agência Lusa, que foram contratados médicos do setor privado, aposentados ou sem vínculo com a Administração Regional de Saúde Centro (atualmente extinta).
“Temos esperança de que a partir de 2024, ao arrancarmos com o projeto, mais médicos também adiram ao ‘Leiria Saúde’ e que possamos colmatar as necessidades, sobretudo dos centros de saúde que se encontram encerrados por falta de médicos”, reforçou.
O projeto possui um financiamento partilhado, entre a Administração Central do Sistema de Saúde e a Santa Casa da Misericórdia de Leiria, cabendo ao Município atribuir cerca de 21.500 euros a esta última entidade, valor para os primeiros dois meses.
Ana Valentim disse ainda à Lusa que o concelho de Leiria tem cerca de 44 mil utentes sem médico de família atribuído.
LUSA/HN
Não conheço os detalhes deste projeto mas para já tem nota positiva. O racional da gestão de cuidados de saúde em cada comunidade exigirá SEMPRE o compromisso do poder local na sensibilização e busca das melhores soluçoes sempre em função das especifidades locais.