O investimento visa “melhorar a acessibilidade e [optar por um] espaço de construção mais recente”, explicou a câmara municipal à agência Lusa, depois de ter sido questionada.
O município do distrito de Lisboa esclareceu que gastou 90 mil euros na aquisição de um edifício localizado no Condomínio Quinta do Juncalinho para aí transferir o Centro de Saúde de Olhalvo.
Em 24 de janeiro, a autarquia lançou concurso público, no valor de 400 mil euros, para efetuar obras de requalificação do espaço que adquiriu, de acordo com o projeto da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
A empreitada consiste na “reformulação do edifício para instalação da Unidade de Saúde”, refere o anúncio do procedimento, publicado nessa data em Diário da República.
Decorridos os 14 dias para apresentação de propostas, o processo está “na fase de contratação”, informou a câmara municipal.
Na última Assembleia Municipal, o presidente da Câmara, Pedro Folgado, adiantou que já foi escolhido o empreiteiro.
A autarquia “estima iniciar a obra no final deste primeiro semestre de 2024” e concluí-la seis meses depois de começar.
A empreitada é financiada pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), à semelhança da construção do Centro de Saúde de Abrigada (1,5 ME), cujo concurso público foi lançado no final de fevereiro.
Esta segunda obra tem um prazo de execução de um ano a contar do seu início.
Em 2021, o município estabeleceu acordos com a ARSLVT para construir um edifício para a extensão de saúde da Abrigada e requalificar as instalações em Olhalvo e Merceana.
“As atuais instalações são alugadas e estão obsoletas e, por isso, não faz sentido requalificar instalações privadas”, afirmou na altura o autarca à Lusa.
O investimento nas três extensões de saúde era na altura estimado em dois milhões de euros.
O acordo entre município e ARSLVT prevê criação de uma USF na extensão de saúde do Carregado e outra abrangendo Abrigada, Olhalvo e Merceana.
LUSA/HN
0 Comments