A Namíbia, uma nação desértica, reduziu significativamente as importações de alimentos, especialmente de cereais básicos como o milho, o painço e o trigo, comunicou hoje o PAM.
“Esforços de colaboração entre agricultores, processadores agrícolas e acordos de comercialização da indústria impulsionaram a produção agrícola, o acesso ao mercado e a sustentabilidade geral”, referiu.
O Conselho Agronómico da Namíbia (NAB, na sigla em inglês), que regula o movimento de produtos agronómicos e hortícolas, aumentou as restrições às importações para proteger os produtores locais da concorrência e para promover a autossuficiência alimentar através da promoção da quota de mercado, de produtos especiais controlados e de esquemas de comercialização de cereais, segundo o comunicado de imprensa do PAM.
“O objetivo é expandir as operações, aumentar a produção agrícola e impulsionar a Namíbia para a autossuficiência alimentar, diminuindo simultaneamente a dependência das importações”, afirmou o diretor executivo do NAB, Fidelis Mwazi, citado no comunicado.
Segundo Mwazi, o compromisso do conselho é “implementar um programa robusto de substituição de importações, para criar um ambiente e um mercado prósperos para os agricultores locais”.
O PAM está a promover sistemas alimentares “de ponta a ponta” na Namíbia, fornecendo tecnologia inteligente para o clima, sementes resistentes à seca, investimento em infraestruturas, energia limpa, acesso ao mercado e formação agrícola, segundo a entidade.
“Ao longo dos anos, o PAM tem vindo a complementar as prioridades do Governo da Namíbia na expansão da produção interna de alimentos, facilitando parcerias e investimentos que permitem ao país captar maior valor do sistema alimentar, bem como fortalecer sistemas e estruturas que demonstram eficiência e eficácia para cumprir este mandato”, declarou o representante e diretor no PAM nesta nação que faz fronteira com Angola, George Fedha.
O PAM presta apoio técnico ao Governo para ajudar a fortalecer a cadeia de valor dos sistemas alimentares, bem como acelerar a transformação rural com vista a alcançar a ‘Fome Zero’, concluiu o comunicado.
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