Em comunicado, o instituto esclarece que o projeto, intitulado PROSPERH e financiado pelo programa Horizonte Europa, pretende dar resposta às “mudanças rápidas” a que se assistem atualmente nos locais de trabalho.
O projeto irá fornecer dados sobre o impacto destas mudanças na saúde física e mental das partes interessadas, nomeadamente, autoridades públicas, reguladores, empregadores, organizações e parceiros sociais.
“Estes organismos terão acesso a uma intervenção comprovada e fundamentada para promover o bem-estar mental e físico, e a saúde no local de trabalho, a fim de apoiar e proteger os trabalhadores”, salienta o ISPUP.
Os resultados do projeto irão culminar em “orientações concretas” para a adoção de políticas de saúde ocupacional e segurança, principalmente nos setores da construção, saúde, teletrabalho e no trabalho móvel baseado nas tecnologias de informação e comunicação.
O PROSPERH, que arrancou em janeiro e decorre nos próximos cinco anos, reúne 18 parceiros, desde universidades, centros de investigação, hospitais e outras entidades.
No âmbito do projeto, os investigadores do instituto do Porto vão desempenhar duas missões: criar um portal de serviços a ser utilizado por funcionários, gestores, departamentos de recursos humanos, e implementar as novas intervenções em empresas portuguesas.
Este trabalho nas empresas nacionais será desenvolvido em colaboração com a INNOVAGENCY, entidade portuguesa que também integra o projeto.
Citada no comunicado, a líder do projeto, Ella Arensman, salienta que “o ambiente de trabalho e a própria natureza do trabalho são influências importantes na saúde e no bem-estar dos trabalhadores”.
“Empenhemo-nos na construção de um futuro melhor para todos os trabalhadores, dando prioridade à saúde mental e física, ao bem-estar e ao diálogo sobre a saúde mental e física no trabalho”, destaca a docente, que é diretora da Escola de Saúde Pública da University College Cork e investigadora da National Suicide Research Foundation.
LUSA/HN
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