Representantes das associações e dos movimentos que integram a plataforma vão acender uma “tocha olímpica”, no âmbito das “olimpíadas da saúde”, intituladas “Defender o SNS e os seus Profissionais”, pelas 16:00, “para que os direitos das crianças e das mães não se apaguem”.
Fátima Amaral, do Movimento Democrático de Mulheres, explicou que a iniciativa acontece para homenagear o esforço dos profissionais de saúde que atendem todas as mulheres grávidas, perante o grave problema do encerramento constante das urgências em muitas maternidades dos distritos de Setúbal e Lisboa.
Para Fátima Amaral, trata-se de uma situação “muito preocupante” num momento em que “as grávidas precisam de segurança e tranquilidade”. As “olimpíadas da saúde” vão terminar em setembro “com uma grande ação de protesto dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde [SNS], mas também da população em geral e das mulheres, em particular”.
A Plataforma Lisboa em Defesa do SNS recorda que “é inaceitável a quantidade de serviços de urgência encerrados, como a pediatria e obstetrícia, obrigando as grávidas a percorrer quilómetros de distância, à procura de uma vaga para a realização do direito a um parto seguro e tranquilo”. A plataforma sustenta que “não é com baixas remunerações, carreiras inadequadas e más condições de trabalho que se consegue atrair e reter profissionais, nomeadamente, médicos e enfermeiros são empurrados para a emigração e para o setor privado”.
A plataforma integra várias organizações, como o Movimento Democrático de Mulheres, a Comissão de Utentes da Cidade de Lisboa, a Direção Regional de Lisboa do Sindicato Enfermeiros Portugueses (SEP), entre outras.
NR/HN/Lusa
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