“Inicialmente previsto para 01 de outubro de 2024, o arranque da campanha foi reagendado por razões de logística relacionadas com a disponibilidade e entrega das doses do anticorpo”, adiantou a DGS em comunicado.
Anunciada pelo Ministério da Saúde em 12 de agosto, esta campanha prevê a proteção de 62 mil crianças contra a infeção pelo VSR e estará disponível em maternidades dos setores público, privado e social para as crianças nascidas entre 01 de outubro de 2024 e 31 de março de 2025.
Será também disponibilizada nas instituições do Serviço Nacional de Saúde para as crianças nascidas entre 01 de agosto de 2024 e 30 de setembro de 2024, assim como para crianças com fatores de risco definidos.
Com um investimento estimado de 13,6 milhões de euros, a introdução da imunização contra a infeção pelo VSR acontece sob proposta da Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com a DGS, a epidemiologia da infeção em Portugal, o risco acrescido de desenvolvimento de doença grave e hospitalização, assim como a segurança do medicamento, estiveram na base desta decisão.
A autoridade da saúde adiantou que o VSR é uma causa muito comum de infeção em idade pediátrica, responsável por epidemias anuais sazonais que, nos climas temperados, ocorrem geralmente entre outubro e março, coincidindo com outros vírus respiratórios e gastrointestinais, representando uma sobrecarga importante para os serviços de saúde.
Em 2022, a Agência Europeia do Medicamento autorizou a utilização de um anticorpo monoclonal de ação longa (nirsevimab) para a prevenção da doença das vias aéreas inferiores causada por este vírus em recém-nascidos e lactentes, durante a sua primeira época de VSR.
LUSA/HN
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