“Isto é muito importante para nós, porque vai permitir que as ‘start-ups’ e as ideias da academia possam ser testadas em contexto hospitalar e no contexto da interface com os cuidados de saúde primários”, afirmou o presidente da ULS de Coimbra, Alexandre Lourenço.
Falando no evento Coimbra Invest Summit, que termina hoje, onde a parceria foi anunciada, Alexandre Lourenço salientou que, na prática, a ULS de Coimbra vai ter “um escritório do IPN dentro dos Hospitais da Universidade de Coimbra”.
Segundo o responsável, a parceria vai estar implementada fisicamente até ao final do ano, disponibilizando “uma área de teste, de tecnologia e de dispositivos médicos, em que será possível aos engenheiros contactarem profissionais de saúde para testar essa tecnologia”.
“O objetivo da parceria é que ela se prolongue, de acordo com a taxa de sucesso, e com os requisitos que vamos ter que se prolongue ao longo do tempo e que, na prática, tenha mais tipos de respostas”, frisou Alexandre Lourenço.
Para o presidente do IPN, João Gabriel Silva, a parceria vai resolver o problema que tem sido a passagem das pesquisas e descobertas em laboratório para o teste “em ambiente real”.
“É muito difícil sair do laboratório para o ambiente e aplicação real”, sublinhou.
A iniciativa visa acelerar a implementação de novas soluções tecnológicas, garantindo que estas estejam devidamente adaptadas às necessidades dos profissionais de saúde e dos utentes, de forma a melhorar os cuidados de saúde prestados à população.
Estruturada em três eixos, a parceria visa capacitar a ULS de Coimbra, dinamizar o apoio às empresas ‘start-ups’ e fomentar a validação de novas soluções tecnológicas.
As ‘start-ups’ poderão contar com espaços de trabalho temporários, mentoria de profissionais de saúde, acesso à infraestrutura hospitalar, avaliação com retorno clínico, colaboração multidisciplinar e adaptação das soluções desenvolvidas às necessidades reais dos hospitais e dos pacientes.
NR/HN/Lusa
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