Trump retirou abruptamente a nomeação da sua primeira escolha, David Weldon, no início do mês, noticiou a agência Associated Press (AP).
Monarez tem desempenhado as funções de diretor interino do CDC desde janeiro e veio de outra agência do governo federal, a Advanced Research Projects Agency for Health.
Um porta-voz do CDC encaminhou uma pergunta sobre Monarez para a Casa Branca. Numa publicação nas redes sociais, Trump disse que Monarez irá trabalhar em estreita colaboração com o secretário da Saúde, Robert F. Kennedy Jr.
“Como mãe incrível e servidora pública dedicada, a Dra. Monarez compreende a importância de proteger os nossos filhos, as nossas comunidades e o nosso futuro”, frisou Trump.
“Os americanos perderam a confiança no CDC devido a preconceitos políticos e a uma má gestão desastrosa”, acrescentou.
No início do, a Casa Branca retirou a nomeação de Weldon, um antigo congressista da Florida, para liderar o CDC.
Weldon, intimamente ligado a Kennedy, que durante anos foi um dos principais ativistas antivacinas do país, disse aos meios de comunicação social norte-americanos que a sua nomeação foi retirada porque “não houve votos suficientes” para a confirmação.
Ao longo dos últimos anos, Weldon associou as vacinas ao aumento dos casos de autismo e propôs repetidamente várias medidas destinadas a desmantelar um CDC que se esperava viesse a dirigir durante um Governo Trump centrado na redução da despesa pública dos Estados Unidos.
O CDC está sediado em Atlanta e tem um orçamento principal de mais de 9 mil milhões de dólares. Foi criado há quase 80 anos para prevenir a propagação da malária nos EUA.
A sua missão foi posteriormente expandida e tornou-se gradualmente um líder global em doenças infecciosas e crónicas e uma fonte de referência de informação sobre saúde.
Antes de ser nomeada diretora interina do CDC no início deste ano, Monarez era amplamente conhecida pelos seus papéis governamentais em matéria de tecnologia de saúde e biossegurança.
lusa/HN
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