Malária matou quase 360 pessoas em Moçambique em 2024

25 de Abril 2025

Quase 360 pessoas morreram vítimas de malária em 2024 em Moçambique, que registou mais de 11,5 milhões de casos e cerca de 67 mil internamentos, avançou hoje a Presidência da República, que pede maior proteção para as crianças.

Numa nota alusiva ao Dia Mundial da Malária, o Presidente da República, Daniel Chapo, aponta que a malária matou 358 pessoas em 2024, uma redução em 1% de óbitos e 12% dos casos registados em relação a 2023.

O Chefe de Estado alertou em comunicado de imprensa que a malária continua a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no país, especialmente entre crianças menores de cinco anos.

“É a causa mais comum de procura de cuidados médicos nas unidades sanitárias do país, com um impacto negativo tanto no sistema de saúde como nos outros setores devido ao absentismo escolar e laboral e das perdas de vidas humanas”, frisou, pedindo mais esforços para reduzir o “peso” da doença no país.

No mesmo documento, o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, prometeu ações para continuar a combater a malária, sobretudo no que diz respeito a prevenção, diagnóstico e tratamento, defendendo intervenções para o fortalecimento da vigilância, monitoria e avaliação, definidas pelo executivo.

“A luta contra a malária só poderá ser vencida se trabalharmos juntos e se cada um fizer a sua parte”, acrescenta-se.

Moçambique registou 6,2 milhões de casos de malária no primeiro semestre de 2024, menos 22% do que em igual período do ano anterior, e o número de óbitos provocados pela doença baixou de 211 para 196, anunciou o Governo em agosto de 2024.

As autoridades moçambicanas disseram anteriormente que seria utilizada no país a R21/Matrix-M, segunda vacina contra a malária para crianças, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e aprovada em outubro pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A vacina já em utilização em Moçambique é a segunda recomendada pela OMS, após a RTS,S/AS01 em 2021, seguindo os conselhos do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE) e do Grupo Consultivo de Políticas sobre Malária (MPAG).

NR/HN/Lusa

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