Numa nota alusiva ao Dia Mundial da Malária, o Presidente da República, Daniel Chapo, aponta que a malária matou 358 pessoas em 2024, uma redução em 1% de óbitos e 12% dos casos registados em relação a 2023.
O Chefe de Estado alertou em comunicado de imprensa que a malária continua a ser uma das principais causas de morbilidade e mortalidade no país, especialmente entre crianças menores de cinco anos.
“É a causa mais comum de procura de cuidados médicos nas unidades sanitárias do país, com um impacto negativo tanto no sistema de saúde como nos outros setores devido ao absentismo escolar e laboral e das perdas de vidas humanas”, frisou, pedindo mais esforços para reduzir o “peso” da doença no país.
No mesmo documento, o Presidente de Moçambique, Daniel Chapo, prometeu ações para continuar a combater a malária, sobretudo no que diz respeito a prevenção, diagnóstico e tratamento, defendendo intervenções para o fortalecimento da vigilância, monitoria e avaliação, definidas pelo executivo.
“A luta contra a malária só poderá ser vencida se trabalharmos juntos e se cada um fizer a sua parte”, acrescenta-se.
Moçambique registou 6,2 milhões de casos de malária no primeiro semestre de 2024, menos 22% do que em igual período do ano anterior, e o número de óbitos provocados pela doença baixou de 211 para 196, anunciou o Governo em agosto de 2024.
As autoridades moçambicanas disseram anteriormente que seria utilizada no país a R21/Matrix-M, segunda vacina contra a malária para crianças, desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e aprovada em outubro pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
A vacina já em utilização em Moçambique é a segunda recomendada pela OMS, após a RTS,S/AS01 em 2021, seguindo os conselhos do Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização (SAGE) e do Grupo Consultivo de Políticas sobre Malária (MPAG).
NR/HN/Lusa
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