O coordenador da delegação da Madeira do STFPSSR realçou, em declarações à agência Lusa, que, entre as reivindicações, “o mais importante é valorizar a carreira e alterar a tabela salarial, de forma a poder dar melhor dignidade à profissão”.
Nelson Pereira considerou que a carreira de técnicos auxiliares de saúde foi “mal criada” pelo executivo madeirense, tendo ficado “muito aquém das expectativas dos trabalhadores”.
“Criou-se a carreira, mas os trabalhadores praticamente continuam a fazer o mesmo que estavam a fazer antes, como os assistentes operacionais”, notou, apontando também que é composta por apenas uma categoria.
O sindicato defende a revisão da tabela salarial, a criação de “duas ou três categorias na carreira” e a possibilidade de abranger também os assistentes operacionais que trabalham na área da saúde e que deverão ser integrados nesta carreira.
“E também é fundamental alterar o conteúdo funcional que existe hoje, que é muito abrangente, não define nada de uma carreira especial. Os técnicos auxiliares de saúde fazem todo o tipo de trabalho”, salientou.
De acordo com o dirigente sindical, os técnicos auxiliares e os assistentes operacionais têm um trabalho semelhante e, apesar das diferenças salariais não serem expressivas, os primeiros ganham mais face aos segundos.
A greve, que abrange cerca de 700 trabalhadores na Madeira, tem início às 00:00 e termina às 24:00 de sexta-feira.
NR/HN/Lusa
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