Essas áreas vão ser definidas pelas autoridades locais, anunciou a primeira-ministra belga, Sophie Wilmès. Em relação a hotéis e restaurantes, o uso de máscara não vai ser obrigatório para clientes sentados à mesa.
A máscara já era obrigatória em lojas, cinemas, locais de culto ou até museus e bibliotecas, desde 11 de julho.
“O anúncio de uma endurecimento das regras é um duro golpe para a nossa moral, mas preferimos agir hoje do que nos arrependermos amanhã”, afirmou Sophie Wilmès, conferência de imprensa.
Além do uso de máscara, Wilmès anunciou que as “feiras e exposições ainda não serão retomadas”.
“Estamos a considerar um regresso às atividades a 01 de setembro, sujeito a um monitoramento muito rigoroso e ao uso de máscara obrigatória”, apontou.
Na Bélgica, o número de novas infeções entre 12 a 18 de julho aumentou 89%, com uma média de 184 casos diagnosticados por dia, em comparação com os 98 da semana anterior.
Na quinta-feira, o país totalizou 64.627 casos confirmados desde o início da pandemia e 9.808 mortes.
“Se os números mais recentes sobre a pandemia não nos fazem entrar em pânico, eles devem, contudo, ser levados extremamente a sério. Um aumento de contaminações é parte integrante no processo de saída do confinamento. Não é anormal, mas deve permanecer sob controlo. A contrapartida das nossas liberdades recuperadas é a prudência absoluta. Caso contrário, corremos o risco de tomar medidas extremamente duras”, alertou chefe do Governo.
A Bélgica é um dos países com o maior número de mortes de covid-19 em comparação com a população, com 85 óbitos por cada 100.000 habitantes.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 617.500 mortos e infetou mais de 15 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
NR/HN/LUSA
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