EUA autorizam utilização de matérias-primas das reservas para fazer face a escassez

31 de Outubro 2021

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, autorizou hoje a utilização de matérias-primas das reservas nacionais, para fazer face a uma possível escassez, devido à atual crise na cadeia de abastecimento.

Numa ordem executiva, Joe Biden aprovou o acesso a material “estratégico e crítico” do Centro de Reserva de Defesa Nacional (DNSC, na sigla inglesa), a fim de garantir que “quantidades adequadas” de equipamentos necessários estejam disponíveis para a segurança nacional do país, avançou a agência de notícias EFE.

O DNSC tem como objetivo armazenar, proteger e comercializar matérias-primas como óxido de alumínio, berílio, crómio, cobalto, diamantes, estanho e zinco, entre outros.

Aquela reserva também possui ferrocrómio, ferromanganês, iodo, irídio, mica, nióbio, talco, tântalo, tório e tungsténio.

O Presidente norte-americano explicou que um dos componentes mais importantes para salvaguardar a resiliência da cadeia de abastecimento e a saúde da base industrial dos EUA “é garantir que tanto o Governo federal como o setor privado mantenham quantidades adequadas de suprimentos, equipamentos ou matérias-primas disponíveis para evitar possíveis faltas e dependência de importações”.

Por esta razão, Biden aprovou que o Departamento de Segurança Interna possa aceder a equipamentos das reservas “para uso, venda ou outra disposição, apenas quando for necessário para uso, fabricação ou produção para fins de defesa nacional”.

“Nenhuma libertação é autorizada para fins económicos ou orçamentais”, esclarece o documento executivo.

A medida faz parte de uma revisão lançada por Joe Biden em fevereiro da estratégia nacional de abastecimento em setores-chave, como o de ‘microchips’, para não depender da produção e importação de “rivais estrangeiros”, como a China.

Os Estados Unidos não querem uma repetição de casos como a escassez de máscaras faciais que sofreu no início da pandemia de covid-19, ou a subsequente falta de ‘microchips’, que obrigou a paralisar a produção em várias fábricas da Ford e da General Motors (GM).

LUSA/HN

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