Capacidade de vacinação dos centros reduzida para 100 mil pessoas por semana

26 de Fevereiro 2022

A capacidade instalada dos centros de vacinação contra a Covid-19 vai ser reduzida de 625 mil pessoas para cerca de 100 mil pessoas a vacinar por semana, anunciou esta sexta-feira o coordenador do plano.

Nas próximas semanas, a reorganização do dispositivo nacional vai reduzir a “capacidade instalada de 625 mil pessoas por semana para uma capacidade de vacinação de cerca de 100 mil pessoas por semana”, adiantou o coronel Carlos Penha-Gonçalves em conferência de imprensa.

De acordo com o coordenador do núcleo de coordenação do plano de vacinação contra a Covid-19, essa diminuição justifica-se por 85% das pessoas elegíveis já terem a dose de reforço, o que determina, do ponto de vista da dinâmica da vacinação, a “passagem de um processo de alta intensidade para baixa intensidade”.

“O que estamos a fazer neste momento é um plano progressivo de adaptação da estrutura e de todo o dispositivo nacional a esta nova fase”, adiantou Penha-Gonçalves, ao avançar ainda que, nas próximas semanas, será feita a integração de todo o processo no Ministério da Saúde.

Segundo anunciou esta sexta-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, os centros de vacinação contra a Covid-19 vão diminuir de 192 para 139 a partir de terça-feira, num processo que prevê a transição da vacinação para os centros de saúde.

Segundo António Lacerda Sales, mais de 5,9 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço, faltando vacinar um universo de cerca de 950 mil pessoas elegíveis à data de hoje.

A Covid-19 provocou pelo menos 5,9 milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 20.973 pessoas e foram contabilizados 3.241.451 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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