Fumio Kishida, 65 anos, deveria originalmente viajar para a Tunísia no final da próxima semana para participar na Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano (Ticad). De acordo com os meios de comunicação japoneses, poderá agora comparecer por teleconferência.
O primeiro-ministro tem estado de férias nos últimos dias, pouco depois de receber uma quarta dose da vacina, e estava inicialmente agendado voltar ao trabalho na segunda-feira.
Foi submetido a um teste PCR hoje de manhã, depois de ter sentido “um pouco de febre e tosse” desde sábado à noite, e o teste deu positivo, segundo o membro do gabinete do primeiro-ministro entrevistado pela AFP.
Para além da sua viagem à Tunísia para o Ticad, um fórum internacional que o Japão tem organizado desde 1993 para promover a ajuda ao desenvolvimento e o investimento em África, Fumio Kishida planeava também visitar vários países do Golfo no final de agosto, noticiou a imprensa japonesa.
O Japão tem vindo a sofrer uma onda recorde de covid-19 desde julho, com uma média de mais de 200.000 novos casos por dia no país durante os últimos sete dias. O número de mortes relacionadas com o coronavírus no arquipélago – 36.780 desde o início da pandemia – permanece relativamente baixo em comparação com muitos outros países.
Nunca foram impostos confinamentos rigorosos no Japão, e o governo não voltou a impor restrições a bares e restaurantes desta vez, as quais foram levantadas em março.
As fronteiras do arquipélago reabriram parcialmente nos últimos meses, mas os turistas estrangeiros ainda estão proibidos, exceto no caso de pacotes turísticos altamente restritos.
LUSA/HN
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