Elsie Ao Ieong U sublinhou que a situação atual não é um grande surto epidémico e está dentro das previsões, de acordo com um comunicado divulgado ao início da madrugada de hoje.
Macau conta atualmente com uma população de mais de 670 mil pessoas.
Também o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus indicou que Macau se encontra atualmente “na fase de transição para a prevenção e controlo da epidemia”, ao mesmo tempo que “o número de pessoas com covid-19 está a aumentar gradualmente”.
O Centro garantiu que o sistema de saúde de Macau continua a funcionar normalmente, existindo cerca de 300 doentes confirmados com necessidade de internamento, correspondente a 40% do número total de camas hospitalares.
O rápido aumento dos casos de covid-19, nos últimos dias, levou muitas instituições, empresas e espaços comerciais a suspender ou a reduzir a atividade.
Devido à situação de desenvolvimento de pandemia dentro e fora do território, Macau e as regiões vizinhas enfrentam em conjunto a falta de medicamentos e dispositivos antiepidémicos, indicou o Instituto para a Supervisão e Administração Farmacêutica (ISAF), em comunicado.
O ISAF alertou as farmácias comunitárias para elevarem os preços ao aprovisionar medicamentos e dispositivos antiepidémicos e sugeriu medidas de limite de compra de medicamentos analgésicos e antipiréticos e de testes rápidos de antigénio, para responder à procura.
Macau, que à semelhança do interior da China seguia a política de ‘zero covid’, apostando em testagens em massa, confinamentos de zonas de risco e quarentenas, anunciou recentemente o alívio das medidas de prevenção e contenção.
A economia do território, fortemente dependente do setor do jogo e do turismo, ressentiu-se com as rigorosas regras impostas nos últimos anos.
Na semana passada, Elsie Ao Ieong U tinha estimado que, nesta nova fase de convivência com o vírus, “a população infetada possa chegar a ser entre 50% a 80%”.
LUSA/HN
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