“Espero que isto se comece a atenuar na primeira semana de janeiro, mas isto é algo que temos que ir avaliando no dia-a-dia”, disse na quarta-feira Manuel Pizarro aos jornalistas na Casa da Música, no Porto, à margem da entrega das Distinções de Mérito Ricardo Jorge.
De acordo com o governante, “habitualmente, estas agudizações das infeções respiratórias ocorrem por períodos de duas/três semanas”, estando já monitorizado “desde meados de dezembro, paulatinamente, um agravamento da situação no que diz respeito aos adultos”, depois de um pico nas crianças registado em novembro.
Para o ministro, a contribuir para os picos de atendimento que levaram, por exemplo, a um tempo máximo de espera de 18 horas no hospital Amadora-Sintra, “não é alheio o facto de Lisboa e Vale do Tejo ser a região do país onde temos mais dificuldade com médicos de família”.
Manuel Pizarro reconheceu que a situação é negativa e não o “deixa nada tranquilo”, mas salientou que “há outros hospitais na região que têm conseguido dar uma boa resposta”.
O ministro voltou a apelar às pessoas que, antes de se dirigirem a um hospital, usem todos os meios prévios ao seu alcance, incluindo o recurso aos centros de saúde e a linha SNS 24.
Manuel Pizarro rejeitou ainda “um discurso alarmista” quanto à situação nas urgências.
“Nós temos dificuldades. Essas dificuldades são habituais nesta época do ano, o que não as torna mais aceitáveis, mas são habituais, e vamos vencer essas dificuldades, como sempre, com um grande esforço, com a rede do Serviço Nacional de Saúde”, anteviu.
LUSA/HN
0 Comments