Em declarações à agência Lusa, o presidente do conselho de administração da ULSAA, Miguel Lopes, explicou que vai ser “constituída e nomeada ainda esta semana” uma equipa para implementar o projeto.
A equipa “vai ter como responsabilidade fazer a identificação das camas que estão disponíveis nos vários serviços de internamento dos hospitais de Portalegre e Elvas”, disse.
E, continuou, dependendo das “necessidades que serão identificadas também diariamente nos serviços de urgência”, pretende “proporcionar a transferência desses doentes em tempo útil”, para que a ULS possa ter “uma resposta de urgência otimizada” e acautelar as necessidades dos doentes que necessitam de internamento.
Miguel Lopes, que garantiu que na ULSAA “não há falta de camas”, explicou que o processo de altas no internamento, “muitas vezes, necessita também de ser mais eficiente”.
“Há um fenómeno nos hospitais, que nós também sofremos, que é o envelhecimento da população” e existem “muitas situações de internamentos sociais [em] que são proteladas altas”, sobretudo devido a “incapacidade de resposta, não só das famílias, mas da rede nacional de cuidados continuados”, lamentou.
Para o presidente do conselho de administração da ULSAA, o projeto da equipa de gestão de camas passa pela “necessidade de otimizar” estes recursos.
O objetivo é garantir que os doentes permaneçam nos dois hospitais da ULSAA durante o período “clinicamente necessário e adequado”, para que possam, depois, ser transferidos para os seus domicílios.
Miguel Lopes acrescentou ainda que existe a “necessidade de ter todo este elo agilizado” em termos do processo de acompanhamento dos doentes para lhes dar as respostas adequadas.
A ULSAA é composta por 16 centros de saúde no distrito de Portalegre e dois hospitais (Portalegre e Elvas).
lusa/HN
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