Na habitual conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da doença no país, o diretor do Serviço de Prevenção e Controlo de Doenças Prioritárias, Jorge Noel Barreto, informou que os laboratórios de virologia analisaram 288 amostras recolhidas nos dias 30 e 31 de outubro, e encontraram 34 novos casos positivos.
Os novos casos positivos foram diagnosticados nos concelhos da Praia (25) e Santa Catarina (5), na ilha de Santiago, em Santa Catarina do Fogo (3) e em São Vicente (1).
Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde deram alta a mais 98 pessoas, passando o país a contabilizar um total de 8.110 doentes considerados recuperados da doença (91%), ainda segundo Jorge Barreto.
No país há ainda 25 casos suspeitos e 19 pessoas internadas nos hospitais, dois dos quais em situação mais crítica no Hospital Agostinho Neto, na Praia, prosseguiu a mesma fonte.
Com os novos dados, o país passa a registar um acumulado de 8.882 casos de covid-19 desde 19 de março, mantém 95 óbitos, dois doentes transferidos e os casos ativos diminuíram para 675.
Jorge Barreto informou ainda que neste momento a taxa de transmissão (RT) no país é de 0,82%, o que significa que 100 pessoas estão a infetar outras 82 pessoas.
O infecciologista disse que isso revela uma “tendência de estabilização ou diminuição”, mas que deve ser vista também “com muita cautela”, tendo em conta as amostras pendentes.
No mês de outubro, Jorge Barreto avançou que os laboratórios realizaram 15.740 testes de virologia (PCR), tendo encontrado 2.718 casos positivos, numa média de 87 casos por dia.
O Governo cabo-verdiano prorrogou no domingo o estado de calamidade apenas nas ilhas de Santiago e Fogo, até ao final do dia 14 de novembro, enquanto nas outras ilhas vigora agora o estado de contingência, com várias medidas restritivas levantadas.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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