Hospital das Forças Armadas aumenta oferta para doentes do SNS

9 de Janeiro 2021

O polo de Lisboa do Hospital das Forças Armadas (HFAR) vai ampliar a oferta de camas, em enfermaria e cuidades intensivos, para doentes com covid-19 do Serviço Nacional de Saúde.

Em comunicado, o Ministério da Defesa Nacional anunciou hoje o aumento da oferta, já a partir da próxima semana, para uma “capacidade de resposta até 60 camas de internamento em enfermaria e seis de cuidados intensivos”.

Tanto em Lisboa como no Porto, o HFAR já recebeu e tratou cerca de 500 doentes com covid-19 desde março.

“O HFAR irá reforçar também as suas equipas de profissionais de saúde, com médicos e enfermeiros provenientes dos diferentes Ramos das Forças Armadas”, lê-se no texto, que acrescenta que foram dadas ordens ao Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) para aumentar “o nível de prontidão das estruturas de apoio de retaguarda militares, nas regiões Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo”.

Portugal registou hoje o maior número de doentes internados devido à covid-19, 3.451, no dia em que também foram atingidos novos máximos de mortes e infeções.

Segundo o boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), a centena de óbitos foi hoje ultrapassada, com 118 mortos relacionados com a covid-19, doença que levou ao internamento de 3.451 pessoas, tendo sido também registados mais 10.176 novos casos de infeção, os valores diários mais elevados desde o início da pandemia, em março de 2020.

O estado de emergência foi renovado até 15 de janeiro e ficou proibida a circulação entre concelhos do continente, entre as 23:00 de hoje e as 05:00 de segunda-feira.

Foi ainda decretado que em 253 concelhos do continente os habitantes estão sujeitos a recolher obrigatório e consequente proibição de circulação na via pública no sábado e no domingo a partir das 13:00 e até às 05:00 do dia seguinte.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.899.936 mortos resultantes de mais de 88 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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