Cinquenta casos positivos em lar do concelho de Santiago do Cacém

2 de Fevereiro 2021

O número de pessoas infetadas com Covid-19 no surto detetado num lar da Casa do Povo de Alvalade, no concelho de Santiago do Cacém (Setúbal) aumentou para 50 após novo rastreio na instituição, foi esta terça-feira revelado.

Fonte da autoridade local de saúde avançou à agência Lusa que foram detetados “mais oito utentes e mais quatro funcionários positivos” no rastreio realizado na segunda-feira na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) de Alvalade, que passou de 38 (incluindo o óbito de um utente) para 50 pessoas infetadas com o vírus que provoca a Covid-19.

No total, na ERPI, gerida pela Casa do Povo de Alvalade, que tem 52 utentes, foram infetadas 50 pessoas, dos quais 36 utentes – incluindo o idoso que faleceu – e 14 funcionários.

De acordo com a mesma fonte, devido a este surto, “três utentes estão internados” no Hospital do Litoral Alentejano, em Santiago do Cacém.

“A maioria dos idosos” com resultado positivo para o coronavírus SARS-CoV-2, que se encontram na instituição, “têm sintomas leves” e “estão em isolamento”, indicou.

O primeiro caso, de um funcionário infetado, foi detetado em dezembro e, entretanto, já está recuperado.

Num comunicado conjunto, a Câmara de Santiago do Cacém, a Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA) e a Casa do Povo de Alvalade referem que a autoridade local de saúde está a acompanhar “a evolução epidemiológica e o estado de saúde de todos os infetados”.

A ULSLA disponibilizou “um médico da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Santiago do Cacém que acompanhará ‘in loco’ a situação clínica e a evolução de sintomatologia nos utentes e profissionais”, é acrescentado na nota.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.227.605 mortos resultantes de mais de 102,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 12.757 pessoas dos 726.321 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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