O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo, Miguel Alves, disse à Lusa que 152 bombeiros receberam hoje a primeira dose da vacina, juntando-se a número idêntico que já tinha sido inoculado no sábado passado, o que no total é “correspondente a 50% do corpo ativo”.

“Não há informações sobre quando podem ser vacinados os 50% restantes”, observou Miguel Alves, que é também presidente da câmara de Caminha.

O distrito de Viana do Castelo conta com 11 corporações de bombeiros voluntários. Viana do Castelo é o único concelho que além de uma corporação de bombeiros voluntários dispõe de um corpo profissional na região.

Segundo Miguel Alves “os bombeiros vacinados foram escolhidos por cada comandante de corporação, de acordo com a sua atividade operacional, o grupo de risco e tendo por base uma aplicação nacional onde todos os bombeiros do país estão inscritos, o Recenseamento Nacional dos Bombeiros Portugueses (RNBP)”.

“A primeira dose da vacina foi administrada no Hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, onde os bombeiros tiveram de se deslocar de acordo com marcação prévia”, referiu.

De acordo com dados fornecidos em janeiro à Lusa pelo Comandante Operacional Distrital (CODIS) de Viana do Castelo, Marco Domingues, as 11 corporações de bombeiros voluntários da região integram 662 elementos.

“O distrito de Viana do Castelo conta com 11 corporações de bombeiros voluntários, num total de 662 elementos, dos quais 223 são funcionários das associações humanitárias detentoras dos corpos de bombeiros, o que representa 32 % do efetivo. Importa também dar nota que a estes elementos acrescem os 65 elementos da companhia de bombeiros sapadores de Viana do Castelo”, especificou na altura.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.453.070 mortos no mundo, resultantes de mais de 110,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 15.897 pessoas dos 796.339 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN