“Fizemos, e é público, um pedido de aumento de preço à Anacom, de acordo com as regras anteriores, e estamos agora a preparar um segundo pedido de aumento à Anacom para ter em conta o que foi a queda excecional do ano de 2020”, disse o presidente executivo dos CTT.
João Bento escusou-se a revelar o valor desse pedido de aumento, afirmando que os CTT são uma empresa privada e essa revelação poderia “criar expectativas que podem não ser cumpridas”.
“É um pedido de aumento razoável e que vai de algum modo compensar, pelo menos, parcialmente as nossas perdas”, disse apenas.
João Bento frisou que a queda que a empresa sofreu em 2020 “foi ainda maior” do que a esperada.
“Sabemos qual o aumento de preço que deveríamos ter tido em 2020, para compensar a queda que esperávamos ter. A queda foi ainda maior e, portanto, sabemos quanto vem acumulado daí e quanto deveríamos ter tido para 2021″, explicou.
Lembrando que a concessão do serviço público foi prorrogada pelo Governo por um ano, o presidente dos CTT disse que “nem sequer foi preparado o material para que o aumento de preço de 2021 tivesse em conta a queda”.
Segundo João Bento, os CTT registaram em 2020, o primeiro ano da pandemia de covid-19, uma redução de 16,5% no volume de correio.
LUSA/HN
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