O Instituto Robert Koch (RKI) de virologia informou que nas 24 horas anteriores ocorreram 16.290 novos casos de coronavírus, além de 110 mortes.
Apesar do necessário cuidado com os números reportados nos finais de semana e feriados, os dados são inferiores aos do último domingo (18.733 e 120 óbitos) e aos relatados neste sábado (18.935 positivos e 232 óbitos).
Assim, a incidência acumulada nos últimos sete dias no país caiu para 146,5 casos por 100.000 habitantes, embora com grandes diferenças regionais (são quatro distritos acima de 300 casos e um acima de 400).
Esta incidência acumulada contrasta com os 148,6 deste sábado e os 165,6 do último domingo.
No entanto, a Alemanha está longe de ser capaz de iniciar a redução da escalada e a retirada progressiva das restrições à vida pública e à atividade económica, muitas em vigor desde novembro do ano passado.
Desde o final de abril, está em vigor o chamado “freio de emergência”, instrumento federal que exige a aplicação automática de um pacote de medidas antipandémicas – incluindo o recolher noturno – em todos os distritos que excedam a incidência cumulativa de 100 casos por 100.000 habitantes.
Atualmente, de acordo com dados do RKI, apenas 90 dos pouco mais de 400 distritos do país estão abaixo desse limite.
No total, a Alemanha acumula 3.416.822 positivos confirmados e 83.192 mortes com ou de covid-19.
Segundo dados do Ministério da Saúde desta sexta-feira, 26,9% da população alemã (22,4 milhões) já recebeu pelo menos uma dose da vacina para a covid-19 e 7,7% (6,4 milhões de pessoas) já tem o esquema completo e estão totalmente imunizados.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.182.408 mortos no mundo, resultantes de mais de 151,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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