Esta variante do coronavírus SARS-CoV-2 representa pelo menos 16,8% dos casos em Itália, segundo dados do Instituto Superior de Saúde italiano recentemente divulgados.
No total, registaram-se no país 4.259.133 casos de infeção desde fevereiro de 2020, data do início da emergência a nível nacional, e 127.542 mortos.
Existem hoje 270 doentes em unidades de cuidados intensivos, menos 19 que na segunda-feira, tendo em conta as entradas e as altas, e os hospitalizados com sintomas de covid-19 são 1.676, menos 47 que na segunda-feira.
Foram administradas mais de 50,6 milhões de doses de vacinas das várias farmacêuticas, e 18,22 milhões de pessoas, ou seja, 33,7% da população com mais de 12 anos, já receberam a vacinação completa.
O Ministério da Saúde italiano levantou na segunda-feira a proibição de uso de máscara em espaços abertos, mas advertiu de que os italianos devem continuar atentos para evitar o contágio, especialmente perante a variante Delta, detetada pela primeira vez na Índia.
Hoje, o diretor do Departamento de Microbiologia da Universidade de Pádua, Andrea Crisanti, disse, em declarações à estação televisiva Sky, que a variante Delta é “altamente transmissível, mas também infeta com uma frequência alarmante todas as pessoas que receberam só uma dose” da vacina.
O responsável pediu também ponderação para impedir as aglomerações, porque “as medidas que forem agora adotadas servem como investimento para o outono”.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.925.816 mortos no mundo, resultantes de mais de 181 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência noticiosa francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.092 pessoas e foram confirmados 877.195 casos de infeção, de acordo com o mais recente boletim da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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