Ser raro, ou “excecionalmente raro”, não tem de ser sinónimo de solidão. A associação SER, que une este grupo, doentes sem diagnóstico e suas famílias e cuidadores, prova que há sempre alguém semelhante a nós que nos pode dar a mão.

Ser raro, ou “excecionalmente raro”, não tem de ser sinónimo de solidão. A associação SER, que une este grupo, doentes sem diagnóstico e suas famílias e cuidadores, prova que há sempre alguém semelhante a nós que nos pode dar a mão.
A partir do diagnóstico ou do momento em que surge a suspeita de cancro da mama, as mulheres devem ter acesso a uma Via Verde que acelere todos os procedimentos subsequentes. Esta é uma das medidas defendida pelo Prof. Doutor Luís Costa, oncologista no Centro Hospitalar Lisboa Norte e coordenador do estudo “Católica H360º – Uma Visão Integrada do Cancro da Mama em Portugal”.
No dia em que apresentou a candidatura a bastonário da Ordem dos Médicos (OM), o especialista em ginecologia e obstetrícia Alexandre Valentim Lourenço disse ao HealthNews, na sede da instituição, o que é que o distingue dos demais candidatos.
A Vice-Presidente do Conselho Pedagógico da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e Coordenadora-Geral da 9ª Edição do Beyond MEd anunciou, em entrevista, à HealthNews os temas em destaque do próximo encontro entre especialistas, alunos e professores de Medicina. O evento organizado em parceria pelo Conselho Pedagógico da FMUL, Departamento de Educação Médica (DEM) da FMUL e a Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa (AEFML) irá decorrer entre dia 2 e 4 de novembro.
No dia em que se celebra o Dia Mundial da Dor, o Médico de Medicina Geral e Familiar Hugo Cordeiro alerta que ainda “existem múltiplas barreiras” no tratamento da dor. O especialista explica a falta de articulação entre os diferentes profissionais e instituições de saúde dificulta o acesso aos cuidados de saúde dos doentes. Questionado sobre se há humanidade no tratamento da dor, o médico frisou que “o estabelecimento de uma relação de empatia, confiança e cordialidade permite ao clínico melhorar a capacidade do doente autogerir e compreender a sua dor”.
De acordo com a presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina do Viajante, a pandemia trouxe novos desafios a área da Medicina do Viajante. Em entrevista ao nosso jornal, Cândida Abreu destaca que as doenças infeciosas, o regresso às viagens e a vacinação são os temas que marcam a VI Reunião Científica “A medicina do viajante, atualizações e as novas realidades”.
“O carácter multidisciplinar do HPV Clinical Cases é uma enorme mais-valia. Neste evento, temos a oportunidade de nos integrarmos na diversidade de patologias relacionadas com o HPV e abordagens terapêuticas, o que nos permite uma visão mais holística da infeção por HPV”, disse ao HealthNews Bruno Jorge Pereira, Consultor em Urologia do Serviço de Urologia do IPO de Coimbra.
Não há uma responsabilidade clara sobre a condução do SNS que decorra da criação da DE-SNS. Sem ter a responsabilidade da atribuição de verbas e sem ter a condução da componente de recursos humanos, a DE-SNS fica sem dois instrumentos centrais para a resolução dos principais problemas que têm sido identificados no SNS.
No mês em que se assinala o Dia Mundial da Pessoa com Doença de Alzheimer, a Alzheimer Portugal lançou um manifesto “Pela Memória Futura” – uma nova forma de informar e fazer um pedido que não é novo, mas que se mantém urgente: o reconhecimento das demências como uma prioridade nacional. Nesta entrevista, a vice-presidente da associação, Maria do Rosário Zincke dos Reis, justificou a urgência do documento expondo a realidade das demências em Portugal.
Para a Joaquim Chaves Saúde, burocracia é uma preocupação a eliminar na luta contra o cancro. Nesse sentido, o Grupo criou o cargo de gestor do doente oncológico, estreado por Maria Duarte Cabral em meados de julho.
Nesta entrevista sobre colangite biliar primária, o presidente da Associação Portuguesa para o Estudo do Fígado (APEF), José Presa, dirige-se a dois grupos com um só pedido: “Às nossas cidadãs desta faixa etária, que façam pelo menos uma vez a determinação da fosfatase alcalina
Em 2020 estima-se que tenham morrido no mundo mais de 627.000 pessoas só de malária. É certo que 95% destas mortes foram registadas em África, mas, de acordo com um recente artigo publicado no “The Telegraph”, as alterações climáticas vão aumentar a prevalência de doenças como a malária no hemisfério norte, nomeadamente na Europa.
Anabela Raimundo, assistente hospitalar de Medicina Interna, coordenadora de área estratégica do Centro de Simulação e responsável das consultas de risco cardiovascular e dislipidemias hereditárias do Hospital da Luz Lisboa.
Na opinião do candidato, as capacidades formativas deveriam ser uma “atividade profissionalizada” e, para todas as especialidades, estar “disponíveis online a todo o momento, com critérios, para tornar o processo muito mais transparente do que tem sido”, e “até para defender a própria Ordem quando é o Ministério da Saúde a tomar a decisão de cortar as vagas”.
O panorama ‘acinzentado’ da saúde mental a nível nacional é uma realidade que preocupa os especialistas. Segundo Henrique Prata Ribeiro, as doenças psiquiátricas representam “cerca de 16% da carga de doença”, lamentando, assim, que apenas seja atribuído 5% do investimento do SNS à saúde mental. Questionado sobre o aumento do consumo de antidepressivos em Portugal nos últimos três anos, o psiquiatra diz não estar preocupado, mas frisa que “esse consumo de antidepressivos poderia ser reduzido com estratégias ao nível dos cuidados de saúde primários”. Estima-se que 10% da população portuguesa sofra de depressão.
No dia 12 de novembro, o Hospital da Luz Lisboa receberá médicos de família interessados em atualizar conhecimentos e conhecer o seu Centro de Formação e Simulação, onde decorrerão sessões práticas, com casos clínicos e escape games, depois da formação em auditório sobre temas recorrentes nos cuidados de saúde primários.
“A psoríase não é só pele, é uma patologia verdadeiramente debilitante”, diz Bruno Duarte, do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Central. O dermatologista deixa, no entanto, uma mensagem de esperança: “estamos numa era de verdadeira eficácia terapêutica e segurança no seu tratamento”.
Cristina Baixinho
A Associação Nacional de Síndrome do Intestino Curto defende a necessidade de existirem centros de referência em Portugal para o tratamento desta patologia. “Só graças ao facto de termos grandes médicos em Portugal é que se consegue superar o esgotamento e falta de formação e de apoio do Estado”, refere Anabela Gonçalves, presidente da Associação. “A pergunta essencial é: até quando?”
“Há cerca de três anos que me sinto bastante desacompanhado, que não tenho médico, equipa que se preocupe ou queira investir em mim”.
“Seria importante criar centros de referência com equipas multidisciplinares, até porque poderiam ajudar bastante no desenvolvimento de consensos para o acesso a novos fármacos”, defende a farmacêutica Filipa Cosme, coordenadora da Unidade de Farmácia Pediátrica do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte.
O objetivo principal deve ser a maximização da reabilitação intestinal, de modo que seja atingido todo o potencial funcional do intestino remanescente, refere o pediatra Ricardo Ferreira.
Pôr um fim ao “elitismo e conservadorismo” da Ordem dos Médicos é um dos objetivos assumidos pelo candidato Bruno Maia. O neurologista, que cresceu com “uma nova geração (..) que acredita que os cuidados de saúde têm que ser universais e de qualidade técnica”, deixa fortes críticas à forma como a casa de todos os médicos tem atuado nos últimos anos.
“Afirmar e Unir” a classe médica é um dos compromissos do candidato a bastonário, Rui Nunes. O médico especialista em otorrinolaringologia lamenta a imagem que está a ser transmitida aos portugueses, em que “passamos de ser uma profissão exemplar durante a pandemia, para os principais responsáveis por aquilo que o sistema de saúde tem de mal e pelas falhas de governação”.
De acordo com o candidato à liderança da Ordem dos Médicos, a Medicina mudou e o Serviço Nacional de Saúde ficou parado no tempo. Passados cinquenta anos, o SNS continua a funcionar “como se estivéssemos a trabalhar há 50 anos”, com a única diferença de que “gastamos mais dinheiro para fazer as mesmas coisas”.
Nos mentideros da Saúde, é dada como certa a candidatura de Carlos Cortes às eleições a Bastonário da Ordem dos Médicos (OM). Em entrevista ao nosso jornal, o atual Presidente do Conselho Regional do Centro da OM fala das suas propostas para um “nova Ordem”, mais próxima dos médicos e dos muitos problemas que afetam o setor.
Ao fim de mais de quarenta anos Jaime Branco conhece bem a história e evolução do Serviço Nacional de Saúde. O candidato à liderança da Ordem dos Médicos diz lamentar a progressiva falta de liderança médica, defendendo que é necessário devolver aos médicos o papel de protagonistas no palco do SNS. “Os médicos têm sido apeados da capacidade de serem responsáveis perante muitas coisas em relação aos doentes”, denuncia.
Diretor da maior escola médica portuguesa, a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e Presidente da Federação Mundial do Coração, a World Heart Federation, bem como Diretor do Departamento de Coração e Vasos do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte / Santa Maria Fausto Pinto candidata-se a bastonário da Ordem dos Médicos com o lema “Ouvir os Médicos, Construir o Futuro”.
Nesta entrevista, o bastonário dos psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, debruça-se sobre as velhas questões da saúde mental em Portugal e os desafios contemporâneos no mundo. Na impossibilidade de explorar todos os problemas de “inoperância” dos últimos 20 anos, centramo-nos nos seguintes temas: o acesso a consultas de psicologia no SNS, o trabalho e as equipas de saúde ocupacional, a educação, a cibersegurança e as alterações climáticas. Entre críticas e elogios, problemas e soluções, houve ainda tempo para apresentar o 5.º congresso da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que a cidade de Aveiro acolhe nos dias 28, 29 e 30 de setembro.
Maria da Luz Brazão, coordenadora do Núcleo de Estudos de Urgência e do Doente Agudo (NEUrgMI) da Sociedade Portuguesa da Medicina Interna (SPMI), levanta a ponta do véu relativamente ao 7.º Congresso Nacional de Urgência, que se irá realizar de 2 a 4 de setembro, na Madeira. Aborda, ainda, o panorama atual da situação vivida nas urgências e destaca as principais dificuldades sentidas durante o pico da pandemia da COVID-19.
Na Síndrome do Intestino Curto, o risco de mortalidade pode atingir os 10 a 15 % quando a nutrição parentérica se prolonga por um período superior a dois anos. Neste cenário, a Profª. Marisa Domingues dos Santos, assistente hospitalar graduada de Cirurgia Geral, coordenadora da unidade de Cirurgia Colorretal do CHUPorto e Professora Associada do ICBAS – Universidade do Porto, defende que é fundamental “criar condições para a realização de uma nutrição parentérica domiciliária, para além de otimizar e aumentar a função do intestino remanescente”.
A lei do livre-arbítrio torna-se todos os anos o grande inimigo de quem luta contra o número de mortes por cancro do pulmão. Estima-se que, pelo menos, 80% de todas as mortes por esta doença se devem ao consumo de tabaco. Apesar de ser uma patologia prevenível, continua a ser o tumor que mais mata em Portugal. Neste Dia Mundial do Cancro do Pulmão, a Diretora do Serviço de Pneumologia do IPO de Coimbra frisa a importância de implementar um plano de rastreio a nível nacional.