“Nós somos um país, como disse no início, com grande taxa de envelhecimento, mas o problema não é os nossos idosos viverem muitos anos – isso é uma coisa boa –, mas sim 2/3 do tempo em que estão vivos após os 65 anos serem passados com perda de autonomia, com menos qualidade de vida. E não é isso que nós queremos, nós queremos inverter isto”, afirmou, em entrevista ao HealthNews, Mariana Alves, médica internista e professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL). Para a especialista, “não é só uma questão de ter especialidade ou não ter especialidade. Isso também é um problema, mas o maior problema é a carência de formação de todos os médicos em geriatria.”
