O setor do lazer, a par do turismo, foi um dos mais afetados pelo confinamento obrigatório imposto desde 09 de março e é o único que se mantém encerrado, preparando-se para iniciar a ‘nova normalidade’ recheada de medidas de segurança, impossíveis de cumprir por muitos empresários que poderão optar por manter as portas fechadas.
Os cinemas reabrem com um limite de 200 pessoas nos grandes complexos de várias salas, enquanto os espetáculos ao ar livre têm um limite de 1.000 espetadores e em ambos é obrigatório manter a distância social entre pessoas de diferentes famílias, apesar de ser permitido tirar a máscara quando estiverem sentados.
Por outro lado, as discotecas, salões de baile e feiras comerciais continuam sem poder abrir as portas pelo menos até 14 de julho, enquanto a abertura de casas de jogos de apostas e bingos ficará ao critério de cada região, segundo a sua situação epidemiológica.
A abertura dos balneários de instalações desportivas também será decidida a nível regional, mas a prática de desportos amadores de forma coletiva mantém-se proibida até 25 de julho em todo o país.
Por sua vez, os parques infantis e colónias de férias de verão para crianças também abrem com as devidas medidas de segurança, distanciamento e higiene.
As procissões religiosas, muito frequentes em várias localidades italianas durante o verão, nas festas em honra dos santos, também serão permitidas, mas com o uso obrigatório de máscara e medidas de distanciamento e segurança.
Apesar de se preparar para iniciar a terceira fase de desconfinamento, os números oficiais da pandemia de covid-19 em Itália mostram um ligeiro aumento nos últimos dias, tendo a última atualização, no sábado, contabilizado 55 mortos e 346 novos casos nas 24 horas anteriores.
Dos novos casos, a maioria (210) situam-se na região da Lombardia (Norte) e no referido período foram realizados apenas 49.750 testes, cerca de 20.000 a menos que nos dias anteriores.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 427 mil mortos e infetou mais de 7,7 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal morreram 1.517 pessoas das 36.690 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
LUSA/HN
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