Mais de um milhão de pessoas em teletrabalho no segundo trimestre

5 de Agosto 2020

Um milhão de pessoas estiveram em teletrabalho no segundo trimestre sobretudo devido Covid-19, o equivalente a 23,1% da população empregada, enquanto mais de 600 mil não trabalharam nem no emprego nem em casa, segundo o INE.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre abril e junho, “a população empregada que indicou ter exercido a sua profissão sempre ou quase sempre em casa na semana de referência ou nas três semanas anteriores foi estimada em 1.094,4 mil pessoas”, o equivalente a menos de um quarto da população empregada (23,1%).

Do mais de um milhão de trabalhadores em teletrabalho, 998,5 mil pessoas (91,2% em termos relativos) deram como razão principal para terem trabalhado a partir de casa a pandemia de Covid-19.

Já comparando as horas trabalhadas, diz o INE que “não há grande diferença entre trabalhar em casa ou fora de casa”, uma vez que quem trabalhou em casa trabalhou, em média, 35 horas semanais, enquanto quem trabalhou fora de casa trabalhou, em média, 36 horas.

Já 643,8 mil pessoas empregadas não trabalharam nem no emprego principal nem em casa ou em outro local durante o período de referência, das quais 76,3% (491,5 mil) devido à Covid-19.

Os resultados divulgados fazem parte do módulo sobre ‘Trabalho a partir de casa’ do Inquérito ao Emprego. A população-alvo deste módulo é composta pela população empregada, estimada em 4,731 milhões de pessoas, segundo o INE.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Recurso de Salgado por Alzheimer recusado no TC

O Tribunal Constitucional rejeitou apreciar o recurso de Ricardo Salgado, que alegava inconstitucionalidade na condenação a oito anos de prisão devido ao diagnóstico de Alzheimer, mantendo a decisão da Operação Marquês e agravando as custas.

Fecundidade em Angola caiu e mulheres têm em média 4,8 filhos

A taxa de fecundidade em Angola caiu de 6,2 para 4,8 filhos por mulher em oito anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano hoje divulgados. Entre 2015-2016 e 2023-2024, a fecundidade diminuiu em Angola de 6,2 para 4,8 filhos por mulher, segundo o Inquérito de Indicadores Múltiplos e de Saúde (IIMS) 2023-2024, tornado hoje público pelo INE.

Novo modelo agiliza controlo da dor severa no Alto Ave

A Unidade Local de Saúde do Alto Ave criou a Via Verde da Dor Aguda, um projeto inovador que integra resposta hospitalar e domiciliária para doentes com dor mal controlada, promovendo conforto, segurança e qualidade de vida.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights