Wall Street fecha sem rumo com incertezas sobre economia, Congresso e China-EUA

15 de Agosto 2020

A bolsa nova-iorquina acabou hoje em ordem dispersa, com os investidores hesitantes perante estatísticas económicas pouco convincentes, ausência de progressos nas negociações sobre um novo plano de relançamento e as incertezas comerciais sino-norte-americanas.

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,12%, para os 27.931,02 pontos.

Os outros índices mais emblemáticos da praça tiveram uma evolução contrária, com o tecnológico Nasdaq a ceder 0,21%, para as 11.019,30 unidades, e o alargado S&P 500 a desvalorizar 0,02% para as 3.372,85.

Para Karl Haeling, do banco LBBW, o mercado conheceu hoje “uma sessão de consolidação no calor do verão, em pleno período de férias”.

No início da sessão, os investidores ficaram a saber dos números das vendas do comércio retalhista nos EUA em julho, divulgadas pelo Departamento do Comércio.

Estas aumentaram 1,2% em relação a junho, um ritmo muito mais lento do que os dois meses anteriores e mais baixo do que era esperado.

A confiança dos consumidores nos EUA pouco evoluiu em julho (um crescimento de 0,3 pontos percentuais), segundo um índice preliminar da Universidade do Michigan.

O impasse no Congresso em torno das novas medidas de relançamento para famílias, empresas e coletividades, por seu lado, continuou a pesar sobre o mercado, perante a ausência de compromisso entre democratas e republicanos.

Na segunda parte da sessão, várias informações da comunicação social davam conta do adiamento das discussões comerciais entre China e EUA, previstas para sábado, para fazer o ponto da situação do acordo assinado em janeiro.

A agência Bloomberg avançou, por seu lado, que não havia data para uma futura reunião.

As relações, já tensas, entre os dois Estados agravaram-se nas últimas semanas em torno de questões como a origem do novo coronavírus, a situação em Hong Kong ou ainda a rede social TikTok, que o Presidente norte-americano, Donald Trump, acusou de espionagem em benefício de Pequim.

LUSA/HN

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