Cabo Verde com mais 75 infetados e um morto em 24 horas

5 de Setembro 2020

 Cabo Verde diagnosticou mais 75 infetados pelo novo coronavírus e registou um morto nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado de casos da doença a 4.275, desde 19 de março, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia processaram hoje 515 amostras, recolhidas ao longo dos últimos dias, e 42 deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país.

Na Praia registou-se hoje mais uma morte por problemas associados à doença, o 42.º óbito no arquipélago por covid-19.

Ainda na ilha de Santiago, foram diagnosticados casos positivos de covid-19 nos concelhos de Ribeira Grande (07), Santa Cruz (02), São Miguel (01), Tarrafal (01) e Santa Catarina (01).

As amostras processadas confirmaram ainda cinco novos casos de covid-19 na ilha de São Vicente e seis na ilha do Sal.

Foram igualmente diagnosticados nove casos da doença na ilha do Fogo, o novo foco ativo de transmissão da covid-19 no arquipélago, também relativos a amostras recolhidas ao longo de vários dias.

Dos novos casos positivos na ilha do Fogo, sete foram registados no concelho de Mosteiros e outros dois em São Filipe.

Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 49 casos em todo o arquipélago.

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 4.275 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com covid-19, distribuídos por oito das nove ilhas habitadas, e 42 mortos, segundo os dados do Ministério da Saúde.

O arquipélago contabiliza assim 620 casos ativos da doença, 3.611 já foram dados como recuperados e dois turistas estrangeiros foram transferidos para os países de origem.

A pandemia do novo coronavírus que provoca a covid-19 já fez pelo menos 875.703 e infetou mais de 26,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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