Brasil chega a 4,5 milhões de casos e totaliza 136.532 mortos

20 de Setembro 2020

O Brasil ultrapassou este sábado os 4,5 milhões de casos confirmados de covid-19 (4.528.240) e totaliza 136.532 mortos desde o início da pandemia, informou o Ministério da Saúde do país.

Desse total, 739 óbitos e 33.057 novos casos de infeção foram contabilizados nas últimas 24 horas, momento em que as autoridades de saúde brasileiras investigam a possível relação de 2.316 mortes com o novo coronavírus.

Por outro lado, um consórcio formado pela imprensa brasileira, que colabora na recolha de informações junto das secretarias de Saúde estaduais, indicou que o país registou mais 708 mortes e 30.913 novos infetados nas últimas 24 horas.

No total, o consórcio constituído pelos principais media do Brasil informou que o país contabiliza 4.528.347 casos e 136.565 mortos, desde o início da pandemia.

Tendo em conta os números da imprensa local, a média móvel de óbitos dos últimos sete dias ficou em 756 e a de casos de infeção em 30.356.

De acordo com o último boletim divulgado pela tutela da Saúde, a taxa de letalidade da covid-19 no país mantém-se em 3,0%, sendo que a taxa de incidência é agora de 65,0 mortes e de 2.154,8 casos por cada 100 mil habitantes.

No Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, 3.820.095 de pessoas diagnosticadas já recuperaram da doença e 571.613 infetados estão sob acompanhamento médico.

No panorama mundial, o Brasil, com cerca de 212 milhões de habitantes, ocupa a segunda posição na lista de país com o maior número total de mortos e a terceira em relação ao total de casos de infeção, assim como de pacientes recuperados.

Geograficamente, os estados brasileiros com maior número de pessoas diagnosticadas com a covid-19 são São Paulo (931.673), Bahia (294.210), Minas Gerais (268.009) e Rio de Janeiro (251.261).

Tendo em conta o número de vítimas mortais, as unidades federativas mais afetadas são São Paulo (33.927), Rio de Janeiro (17.634), Ceará (8.801) e Pernambuco (8.004).

Apesar de ser uma das cidades brasileiras mais afetadas pela covid-19, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou, na sexta-feira, o regresso do público aos estádios de futebol do município, a partir de outubro.

O prefeito, Marcelo Crivella, salientou, contudo, que esse regresso será feito com uma capacidade reduzida e sob uma série de medidas de biossegurança.

As competições de futebol no Brasil foram suspensas em março devido à pandemia do novo coronavírus e só voltaram gradualmente a partir de junho, embora sem a presença de adeptos, situação que se manteve em todo o país até agora.

O Rio de Janeiro foi o primeiro estado do país a autorizar a volta ao futebol com a regresso do Campeonato Carioca, apesar do elevado número de doentes e mortes devido à covid-19, e agora vai ser também a primeira cidade a permitir a entrada de adeptos nos estádios.

De acordo com a prefeitura, a reabertura dos estádios terá de obedecer a um protocolo, com medição da temperatura dos adeptos, distribuição de álcool gel, obrigatoriedade do uso de máscara e de distanciamento social.

Além disso, os bilhetes só podem ser adquiridos pela internet, para evitar filas e aglomerações.

A pandemia de covid-19 já provocou pelo menos 953.025 mortos e mais de 30,5 milhões de casos de infeção em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

LUSA/HN

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