O Ministério da Saúde e da Segurança Social informou em comunicado que os laboratórios de virologia analisaram 119 amostras nas últimas 24 horas e encontraram 14 casos positivos para a covid-19, a maioria em São Vicente (11).
Os restantes três casos foram registadas na ilha de Santiago, com um cada na Praia, Ribeira Grande e Santa Catarina.
Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde deram alta a mais 100 pessoas, aumentando para 10.329 os casos acumulados, representando 96% do total de casos até agora notificados.
O país chegou a 10.761 casos positivos acumulados desde 19 de março, mantém 105 óbitos e dois doentes transferidos e reduziu para 324 os casos ativos, correspondendo a 3% do total.
Na conferência de imprensa semanal para fazer o ponto de situação da covid-19 em Cabo Verde, o diretor nacional da Saúde, Jorge Noel Barreto, deu contra de 23 casos suspeitos, 64 pessoas em quarentena e 17 doentes internados nos hospitais, uma em estado grave.
O porta-voz do Ministério da Saúde referiu que nos últimos 14 dias regista-se uma tendência de baixa de casos, mas alertou que é preciso esperar pelas amostras pendentes nos laboratórios para fazer uma avaliação mais detalhada.
A presidente do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP), Maria da Luz Lima, destacou igualmente a diminuição de casos na Praia nos últimos dias, mas alertou que é preciso as pessoas continuarem a tomar as medidas preventivas.
A líder institucional constatou igualmente o uso quase generalizado de máscaras na capital do país, mas aproveitou para alertar a população para o seu descarte de forma adequada.
Em termos de óbitos, o diretor nacional de Saúde realçou igualmente o facto de novembro ter registado 10 mortes associadas à doença, muito menos do que os 35 contabilizados no mês anterior.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.460.018 mortos resultantes de mais de 62,7 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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