Fundação Gates disponibiliza mais 250 milhões de dólares para combater COVID

10 de Dezembro 2020

A Fundação Bill e Melinda Gates anunciou que vai disponibilizar mais 250 milhões de dólares (206 milhões de euros) para a campanha internacional para combater a pandemia do novo coronavírus. Uma parte destes fundos destina-se à distribuição de vacinas em regiões da África subsaariana e no sul da Ásia.

“Temos novos medicamentos e mais potenciais vacinas que o esperado no início do ano (…) Mas estas inovações só salvarão vidas se forem distribuídas em todo o mundo”, declarou Bill Gates num comunicado.

O financiamento é uma das principais dificuldades em África onde se situam países que são dos mais pobres do mundo.

O continente tem como objetivo vacinar “3% dos africanos até março de 2021 e 20% até ao final do próximo ano”, disse no final de novembro a diretora regional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Matshidiso Moeti.

O custo da distribuição das vacinas em África está estimado em 5,7 mil milhões de dólares (4,7 mil milhões de euros), com “custos suplementares de 15 a 20% para o equipamento e entrega”, segundo a OMS.

Dos 47 países da região África da OMS, “apenas perto de um quarto dispõe de planos adequados para os recursos e o financiamento”.

O coordenador em África da Fundação Gates para a resposta à pandemia de covid-19, Solomon Zewdu, anunciou hoje que uma parte do financiamento anunciado contribuirá para apoiar os esforços para fazer chegar as vacinas a cerca de 780 milhões de pessoas no continente.

África, como cerca de 1,25 mil milhões de habitantes, conta com mais de 2,3 milhões de casos, 54.800 dos quais foram mortais.

A África do Sul, o país mais afetado do continente com mais de 828.000 infetados, anunciou na quarta-feira que enfrentava uma segunda vaga da pandemia.

A pandemia de covid-19, transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019 na China, provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Presse.

NR/HN/LUSA

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