Mundo regista 14.659 mortes e 418.905 casos nas últimas 24 horas

10 de Fevereiro 2021

A pandemia do novo coronavírus provocou a nível mundial 14.659 mortes nas últimas 24 horas, enquanto o número de novos casos de infeção se situou nos 418.905, indica o balanço diário de hoje da France-Presse (AFP).

Estes números representam um aumento face aos valores diários relativos a segunda-feira (e divulgados na terça-feira pela agência noticiosa francesa), dia em que foram recenseados 8.586 óbitos e 338.210 casos da doença Covid-19 em todo o mundo.

Em termos totais, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, a doença Covid-19 já provocou pelo menos 2.341.496 mortes entre os mais de 106.844.430 casos de infeção oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

Entre os casos de infeção pelo SARS-CoV-2, pelo menos 65.255.700 são hoje considerados como curados.

A AFP esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, os Estados Unidos da América (EUA) com 3.087 óbitos, o México (1.701) e o Brasil (1.350).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 468.203 mortes entre 27.192.822 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se inalterada: Brasil com 233.520 mortos e 9.599.565 casos, México com 168.432 mortos (1.946.751 casos), Índia com 155.252 mortos (10.858.371 casos) e Reino Unido com 113.850 mortos (3.972.148 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a Bélgica continua a ser o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 185 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (176), Reino Unido (168), República Checa (165) e Itália (152).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 em Lisboa) 784.679 mortes em 34.892.661 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 624.952 mortes (19.717.961 casos), os Estados Unidos e o Canadá 489.091 mortes (28.002.912 casos), a Ásia 245.802 mortes (15.540.086 casos), o Médio Oriente 99.797 mortes (4.966.328 casos), a África 96.230 mortes (3.692.676 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.810 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.

Lusa/HN

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