O Departamento Federal de Segurança Pública disse que as detenções foram feitas no estado fronteiriço do norte de Nuevo Leon.
“Não se brinca com a saúde, e nestes momentos de pandemia, ninguém deve lucrar”, disse a secretária de Segurança Pública, Rosa Icela Rodriguez.
As autoridades indicaram mais tarde que as falsificações foram apresentadas como vacinas Pfizer, que só estão disponíveis no México através de equipas de vacinação governamentais.
Os suspeitos tinham oferecido as vacinas para venda pelo equivalente a cerca de dois mil dólares por dose.
O Departamento de Saúde disse que as vacinas falsas da Pfizer estavam a ser oferecidas para venda numa clínica de saúde conhecida como “Clínica Espinha por Império”, num subúrbio da cidade de Monterrey, no norte do país.
Os analistas há muito que receiam que bandos criminosos no México possam procurar roubar, sequestrar ou falsificar vacinas ou medicamentos muito desejados durante a pandemia.
O México registou 1.075 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 177.061 o número total de óbitos desde o início da pandemia, disseram as autoridades mexicanas.
As autoridades acrescentaram ainda que o México registou 8.988 novos contágios nas últimas 24 horas.
O país passou a assim somar 2.013.563 infeções registadas desde o início da pandemia.
O México é terceiro país do mundo com o maior número de óbitos devido à Covid-19, atrás dos Estados Unidos e do Brasil, e o 13.º em número de infeções, de acordo com a contagem independente da Universidade norte-americana Johns Hopkins.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.419.730 mortos no mundo, resultantes de mais de 109,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
LUSA/HN
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