Em comunicado, o ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 959 amostras desde terça-feira, com o concelho da Praia, capital do país, a confirmar mais 125 infetados (em 438 amostras) com o vírus que provoca a covid-19, contando agora com 543 casos ativos.
Ainda na ilha de Santiago foram confirmados casos do novo coronavírus nos concelhos de Santa Catarina (quatro), São Miguel (um) e Santa Cruz (um).
O registo de 191 novos casos em todo o arquipélago é o maior desde o início da pandemia em Cabo Verde, muita acima do máximo anterior de 159 casos, em 11 de outubro de 2020.
A Presidência da República anunciou hoje que o chefe de Estado recebe quinta-feira, em audiência, o ministro da Saúde, Arlindo do Rosário, depois de Jorge Carlos Fonseca já ter esta semana manifestado preocupação com o evoluir da pandemia, que coincide com o início da campanha eleitoral para as legislativas de 18 de abril.
Ainda segundo os dados do Ministério da Saúde, na ilha do Sal, novo foco do vírus no arquipélago, foram confirmados mais 23 infetados (em 69 amostras), passando a 198 casos ativos.
Foram ainda registados casos de covid-19 nas ilhas de São Vicente (16), Boa Vista (11), São Nicolau (seis), Fogo (dois) e Santo Antão (dois).
Nas últimas 24 horas foram dados como recuperados da doença 86 infetados, mantendo-se em 168 o acumulado de óbitos por complicações associadas à covid-19 e cinco por causas externas.
Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 17.470 casos do novo coronavírus, desde 19 de março de 2020 (quando foi diagnosticado o primeiro infetado no arquipélago), distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas, segundo os dados do Ministério da Saúde.
O arquipélago regista hoje 1.012 casos ativos de infeção e soma 16.277 considerados recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.805.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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