Novos casos em Itália “disparam” com quase mais 8 mil nas últimas 24 horas

31 de Março 2021

A Itália registou 23.904 novas infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, um aumento de quase oito mil casos em relação a terça-feira, e 467 mortes, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

Os novos contágios ‘dispararam’ hoje no país, de 16.017 na terça-feira para 23.904, explicado pelos 50.000 testes a mais realizados em relação ao dia anterior: 351.221 de hoje, face aos 301.451 de terça-feira.

Por outro lado, o número de mortes desceu de 529 para 467 nas últimas 24 horas.

Estes números elevam o número total de óbitos para 109.346 desde o início da emergência de saúde no país em fevereiro de 2020, e o total de infeções detetadas para 3.584.899.

A pressão hospitalar permanece estável, com 562.508 pessoas atualmente infetadas, sendo que 32.890 estão hospitalizadas, menos 57 do que na terça-feira, das quais 3.710 estão internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (menos seis).

Enquanto isso, a campanha de vacinação continua a progredir e ultrapassou as 10 milhões de doses inoculadas – 10.018.265 no total -, enquanto 3.143.159 pessoas receberam as duas doses requeridas para a imunização.

O governo do primeiro-ministro, Mario Draghi, vai aprovar hoje novas restrições que vão entrar em vigor na quarta-feira da próxima semana, quando expira o decreto em vigor.

No país, 10 regiões estão atualmente na chamada “zona vermelha”, de maiores restrições, e as restantes na “zona laranja”, com medidas menos duras que permitem a abertura de algumas atividades comerciais e o regresso às aulas.

Porém, todo o território vai aplicar o confinamento da “zona vermelha”, com o encerramento de todas as atividades não essenciais, durante os três feriados nacionais da Páscoa, de 03 a 05 de abril.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.805.004 mortos no mundo, resultantes de mais de 128,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

LUSA/HN

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