De acordo com uma nota enviada às redações pela Secretaria Regional da Saúde e Desporto, até ao final de sexta-feira “foram administradas nos Açores 126.130 doses de vacina contra a covid-19, correspondentes a 79.832 pessoas (39,41%) com 16 ou mais anos com a primeira dose, e 46.298 pessoas (22,85%) com ambas as doses”, no âmbito do Plano Regional de Vacinação.
À exceção do Corvo, a mais pequena ilha açoriana, onde o processo de vacinação está concluído, as restantes ilhas têm centros de vacinação que funcionam diariamente.
O secretário regional da Saúde, citado na nota, sublinhou que o processo de vacinação contra a covid-19 “acelerou”, indicando que na sexta-feira “mais de três mil pessoas receberam a primeira inoculação da vacina, só em São Miguel”, e a região está “agora acima das duas mil inoculações diárias no arquipélago”.
“Nos últimos oito dias, 20 mil pessoas foram vacinadas com a primeira ou segunda inoculações”, acrescentou Clélio Meneses, manifestando-se convicto de que “até final de junho próximo, 50% da população possa já ter sido inoculada com a primeira dose”.
O governante realçou ainda o esforço dos profissionais de saúde em todas as ilhas, “não havendo até ao momento, notícia de algo que tenho corrido mal nos centros de vacinação no arquipélago” e o executivo açoriano prepara a inclusão de mais enfermeiros, “muito em breve”, na operação de vacinação em curso, por via de uma bolsa de profissionais disponíveis, criada para o efeito, em parceria com a Ordem dos Enfermeiros.
O arquipélago conta atualmente com 276 casos positivos ativos, sendo 272 em São Miguel, dois no Pico, um na Terceira e um no Faial.
Desde o início da pandemia, foram diagnosticados nos Açores 5.504 casos positivos de covid-19, tendo recuperado da doença 5.065 pessoas e morreram 33.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.524.960 mortos no mundo, resultantes de mais de 169,3 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.023 pessoas dos 848.213 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
LUSA/HN
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